terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ditadura da Televisão

As perguntas de 1 a 4 deverão ser respondidas antes da leitura dos textos

1) Você gosta de televisão? Porque?

2) Quantas horas por dia você assiste a televisão?

3) Quais programas você gosta de assistir? Porque? (pelo menos 2 )

4) Quais programas você não gosta de assistir? Porque? (pelo menos 2)

1) Ambos os textos discorrem sobre o mesmo tema: televisão. No entanto, eles apresentam diferenças quanto à forma, estilo, finalidade e distribuição (quem vai receber o texto), tente apontar essas diferenças.

2) Apesar dessas diferenças, notamos que ambos os texto apresentam um conteúdo consideravelmente semelhante, ou seja, eles dialogam entre si, partilham pontos de vista, à isso chamamos inter-texto. Com base no conceito de inter-texto, na música, no texto lido e na definição abaixo, responda os itens que se seguem.

A definição do prefixo “inter” abaixo foi retirada do dicionário eletrônico Houaiss:

“prefixo

culto, da prep. e prevérbio lat. inter 'no interior de dois; entre; no espaço de', formado pela prep. e pref. lat. in(-) 'em, a, sobre; superposição; aproximação; introdução; transformação etc.' (ver in- [2]) + o suf.lat. -ter (ver -ter-); ligam-se ao lat. inter: 1) o adv.lat. intèrim 'no intervalo; entrementes' e o adv. intrinsècus (de *intrim [inter] + secus) 'da parte de dentro, interiormente', ver interi(m/n)- e intrínseco; 2) um adj. *interus 'de dentro, do interior' [paralelo ao gr. énteron, ver enter(o)-], de que se tem conhecimento a partir do comparativo interìor,ìus 'mais interior; recôndito; mais íntimo; interior etc.' e do sup. intìmus,a,um 'o mais profundo; o mais interior; completamente interior'; ver íntero-, interior- e intim-; 3) o adj. internus,a,um 'intérior, que está dentro', oposto a extérnus,a,um; ver intern-; 4) o adv. intro 'dentro (esp. de casa)' (com verbos que expressam movimento), donde 'para dentro; para o interior; dentro de; internamente', ver intro-; 5) a prep. e adv. intra 'prep. dentro de (expressando posição), no interior; dentro de (período de tempo; um limite); adv. dentro de (uma construção); próximo ao centro; para dentro', ver intra-; o pref. inter- ocorre no port. em voc. formados já no próprio lat. (interdição [<>interdictìo,ónis], intermédio [<>intermedìus], interpelar [<>interpelláre], intermitência [<>intermittentìa] etc.), já no vern. à feição erudita (interescolar, intercâmbio etc.), já nas demais línguas modernas (internacional [<>international], interferência [<>interference], intermediário [<>intermédiaire] etc.); notar a existência no próprio lat. de uma rara var. intel- por assimilação (port. inte-, graças à simplificação ortográfica), ocorrente no v.lat. intelligère 'alcançar mentalmente, compreender; discernir; deduzir etc.' (< inter + legère 'colher; recolher etc.' [ver leg-]) e em seus der. lat. (donde, no port., intelecto, inteligência, inteligente etc.); o lat. inter tb. é fonte da prep. port. entre, ver entre-“

a) Quais dentre, os vários significados apresentados, melhor caracterizam a noção de inter-texto? Porque?

b) Aponte o inter-texto entre os dois textos, ou seja, as semelhanças no conteúdo das mensagens passadas.

2) Na sua opinião, o que o autor quis dizer com “Na infância você chora, te colocam em frente da TV. Trocando suas raízes por um modo artificial de se viver”?

a) Em sua opinião, o que seria um “modo artificial de se viver”? Porque? Dê exemplos.

3) Leia o trecho abaixo retirado do texto B e responda

As crianças e os adolescentes brasileiros são provavelmente os que mais vêem televisão no mundo. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos (CASTRO, 2004), entre novembro e dezembro de 2003, em dez países: Brasil,Estados Unidos, México, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e China a pesquisa indica que as crianças brasileiras são as mais televisuais de todas as crianças dos dez países pesquisados. Portanto, no Brasil, as crianças passam mais tempo diante da televisão e menos tempo na escola, menos tempo brincando com os amigos, menos tempo lendo entre outras atividades...”

a) Explique o sentido do seguinte trecho da música: “ Vidrados na TV, perdendo tempo em vão, em vão, em vão, em vão!” Você concorda com a idéia dos textos? Porque?

b) A repetição de palavras, é um recurso para atingir determinados efeitos de sentido no receptor do texto, que sentido você acredita que o autor tenha tentado passar na repetição do termo “em vão” no trecho em análise?( se preciso for, procure em alguma gramática o capítulo “Figuras de linguagem”, o item repetição.)

4) Sabendo que o sentido denotativo é aquele em que a palavra está sendo usada no sentido real como em: “Meu gato me arranhou”, onde o gato é realmente um felino. E sentido conotativo é aquele em que a palavra está sendo usada em sentido figurado, fora de seu sentido real como em: Ele(a) é um(a) gato(a), onde gato(a) significa uma pessoa bonita. Responda aos itens abaixo.

a) Em “Ditadura da televisão! Ditando as regras, contaminando a nação”. A palavra ditadura encontra-se no sentido denotativo ou conotativo? (se preciso, procure a palavra no dicionário)

c) O texto b afirma que a televisão tem um grande poder de influência na população. Explique a relação dessa afirmação, com o trecho acima. Retire uma frase do texto b que corrobore sua resposta. Dê outros exemplos exemplos.

5)No dicionário eletrônico Houaiss, temos a seguinte definição para “idiota”:

n adjetivo e substantivo de dois gêneros

1 diz-se de ou pessoa que carece de inteligência, de discernimento; tolo, ignorante, estúpido

2 diz-se de ou pessoa pretensiosa, vaidosa, tola

3 (1873) Rubrica: psiquiatria.

diz-se de ou pessoa afetada por idiotia

n adjetivo

4 que denota falta de inteligência, de discernimento; parado, estúpido, imbecilizado

Ex.: no seu rosto, havia uma expressão i.

5 que não tem valor, sem interesse, sem sentido

Ex.:

Após assistir e refletir sobre o vídeo do programa “Mais Você” responda:

a) Tendo em vista os significados tirados do dicionário,você concorda com a apresentadora Ana Maria Braga, do programa “Mais Você” da rede Globo, que ser idiota é a solução para ser feliz? Porque?

b) Com base em sua resposta anterior, o que você acha do trecho: “ O interesse dos grandes é imposto de forma sutil, sutil, fazendo o pensamento do povo, se resumir à algo imbecil.”

c) Imbecil, é um dos sinônimos de idiota, quem sairia ganhando com a imbecilidade, ou idiotice do povo?

6)“Fofocas, ofensas, pornografia, pornografia! Ofensas!, Fofocas! Futilidades ao longo da programação, da programação, da programação!”

a) Você concorda que haja fofocas, ofensas, pornografia, na televisão? Porque? Dê exemplos contra ou a favor.

No dicionário, encontramos a seguinte definição para “futilidade”:

substantivo feminino

1 qualidade ou caráter de fútil

Ex.: pouco faz e sabe, somente se distrai com f.

2 coisa sem valor, pequena; insignificância, ninharia

Ex.: o culto à aparência física é uma das f. dos tempos atuais

Continuando a procurar, encontraremos, no mesmo dicionário o seguinte conceito para “fútil”:

n adjetivo e substantivo de dois gêneros

1 que ou o que não tem importância ou mérito; inútil, superficial

2 que ou o que tem aspecto enganador, não inspira confiança, não tem constância; frívolo, leviano

Ex.: atitudes, gestos f.

n adjetivo de dois gêneros

3 que não tem valor; insignificante

Ex.: pretextos f., razões f.

4 que não tem fundamento, profundidade; tolo, pueril

Ex.: não conseguiu amadurecer seu projeto, acabou descartando-o por f.

b) Em sua opinião, qual destes sentidos o autor da música quis expressar? Você concorda com ele? Porque?

Dever de casa

Assista a TV e procure indícios, pistas que comprovem ou desmintam as afirmações abaixo. Anote os casos em seu caderno.

Primeiro apenas descreva: foi um comercial? Foi uma noticia de jornal? Uma cena de novela? Um programa de humor?(ou outro programa qualquer) Depois conte o que você viu e ouviu. Agora sim, quais dos itens abaixo você observou, a favor ou contra as afirmações? Como você chegou a essa conclusão? Não se preocupe, escreva, o importante é que registre seu pensamento.

a) “Futilidades ao longo da programação, da programação, da programação!”

b) “Trocando suas raízes por um modo artificial de se viver”

c) “O interesse dos grandes é imposto de forma sutil, sutil” (só precisa trazer esta questão o dia que você perceber)

d) “A TV aberta brasileira precisa vender para sobreviver e, nessa direção, se especializa. vende no horário comercial e vende durante a programação.”

Olá, venho por meio desta carta fazer uma sugestão, e ao mesmo tempo pedir permissão e apresentar os motivos que justificam meu pedido, que diz respeito aos alunos de interpretação e de produção textual.

Acredito que os alunos de produção textual não irão ser auto-suficientes de maneira satisfatória na escrita, se não forem auto-suficientes em interpretação, que não deixa de ser também “produção textual” .

Ao lado da definição de texto como a materialidade línguistica, ou seja, realização material da língua como: a sequencia de sons que compõem as palavras faladas; ou a sequencia de formas grafemas que compõem os textos escritos; ou a sequencia de movimentos manuais, corporais e faciais que compõem a língua de sinais; teremos o discurso, o conteúdo, a significação, ambos jamais se separam. Um texto sem discurso é como a seguinte palavra “aosdhfpusg” e um discurso sem texto é apenas um pensamento, mas até o pensamento realiza-se linguisticamente, é essa voz muda em seu cérebro que lhe dita as palavras que lê nesse instante. Os textos são então re-arranjos dos diversos discursos havendo espaço para o novo, que é novo, mas não é adâmico.

Todo texto faz parte e é uma cadeia intertextual porque não só no texto estão presentes, muitas vezes explicitamente, outros textos e discursos, como à esse texto, existem vários outros que o respondem, o negam, apresentam outras informações. A interpretação textual é um processo ativo, no qual o interpretador é também produtor, ao dar sentido ao texto acionando a cadeia intertextual-discursiva da qual dispõe e tomando decisões com base nessa cadeia. Qualquer um sabe que é mais fácil escrever sobre um assunto que domine. Qualquer um sabe que um católico praticante muito dificilmente aprovaria o aborto.

Considerando o último exemplo do parágrafo anterior, vemos que o discurso nos condiciona, e interfere inclusive em nossas atitudes, se o nosso estudante perceber como os discursos afetam seus próprios pensamentos e ações, ele terá condições de escolher se quer ou não aquele discurso/idéia/valor/percepção de mundo. E eu acredito que é isso que se pede nas tais redações do ensino médio, as temidas dissertações. Tomada de posição e sustentação coerente dessa posição, para ambos o nosso aluno terá de: analisar os diversos discursos que só existem atreladas ao texto, e escolher a melhor alternativa. Para sustentar a tomada de posição a mesma coisa. Para interpretar a mesma coisa. Eu acredito que botar o menino para escrever, que é um processo complexo, sem fornecer subsídios, o intertexto, é impraticável.

Os exercícios que proponho tentam aliar a experiência cotidiana do aluno, o senso comum (na acepção não pejorativa do termo) e o gênero formal, os exercícios que se seguem tentam fazer com que o aluno participe na construção de seu entendimento do texto, com base em dados da realidade perceptíveis por meio da observação direcionada, sendo o aluno requisitado com frequência para a tomada de posição e sustentação das mesmas, o que implicará redações honestas, embrionárias das dissertações. A discussão da temática TV, não se restringiria, apenas ao exercício apresentado, em continuação a esse haveria o trabalho com a poesia “presenti disagradave” do Patativa ( autor que aparece em algum dos livros de português) e algum texto de gênero formal, que apresentem-se em grande inter-texto, com outras questões que o exercício aqui apresentado não pôde abordar.

Ao final de todos esses textos, ( 4 principais, e mais pequenos textos auxiliares) passaremos para escritura de um texto dissertativo-argumentativo. Primeiro terei de gastar, no máximo uma aula com os alunos para lhes mostrar a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, teremos que analisar os textos e explicitar a estrutura, para isso é importante ler vários textos, é preciso não ter uma pressa exagerada nessa parte, é preciso calma, pois o passo seguinte será transformar as respostas dos exercícios nessas estruturas, transformar as respostas em uma dissertação-argumentativa sobre o tema: “A qualidade da TV brasileira”, ou “TV: Realidades X Possibilidades.”, ou qualquer coisa, vai depender do aluno.

Por esses motivos acredito na importância, senão necessidade, de se trabalhar com várias fontes de informação, vários gêneros ( texto escrito, televisão, música, entrevista) e nem todos os textos dos livros didáticos se adequam a esse propósito, são textos que muitas vezes dizem pouco ou nada á vivência do aluno, que não despertam neles necessidade real de elaboração, uma reflexão séria, não estou dizendo que é fácil, mas digo a) não tem de ser fácil, b) temos aqui alguns alunos muito inteligentes, com grande potencial, que têm condições sim de fazer esse trabalho, há outros que necessitam de começar esse tipo de trabalho, pois que é em minha opinião de estudante do curso de letras, professor de português, e já era nessa direção quando eu estudava no ensino regular, a condição necessária para uma produção de texto auto-suficiente e independente.

Para execução deste plano de aula, será necessária a utilização de lap-top e head-phones (músicas e vídeos) os quais eu possuo. O exercício pode parecer um pouco extenso, mas não há problema em se demore duas aulas para se completá-lo, pois são dois textos principais, e alguns auxiliares que estarão sendo trabalhados ao mesmo tempo.

Por último dizer que não quero fazer revolução nenhuma aqui, e se julgarem que o tipo de exercício proposto não se adéqua à realidade e finalidade da emprese, entenderei. O que elaborei é fruto de minha concepções de educação, que não têm de necessariamente entrar em consonância com a concepção de vocês, desde já grato pelo tempo dispensado, abraço, Kainã Aguiar Ferreira.

TEXTO B

A INFLUÊNCIA DA TV NA VIDA DAS PESSOAS

Tire a televisão de dentro do Brasil e o país desaparece”, diz Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, co-autor do livro Videologias e ex-diretor de redação da revista Superinteressante. O assunto a ser tratado neste texto é justamente ela, a televisão. Um aparelho que está presente, direta ou indiretamente, na vida de todos e que exerce um papel determinante na formação e nas atitudes de toda a sociedade, exercendo fascínio em uns e repulsa em outros. A televisão, hoje, mostra o mundo ao vivo e a cores. Cenas do planeta desfilam sob nosso olhar e atiçam a sensibilidade e inteligência. Fatos dispersos se sucedem sem nexo e inexplicáveis para a imensa maioria da população. Imagens fragmentadas e incompreensíveis do mundo em que vivemos. Planeta de imensos contrastes econômicos e sociais. De um lado, o desenvolvimento do saber, da ciência, dos avanços tecnológicos e da riqueza. De outro, o contraste da pobreza, da ignorância e da miséria da grande maioria da humanidade. Atualmente as pessoas utilizam os meios de comunicação como meio de companhia na sociedade individualista em que vivem. A televisão preenche o vazio social e é utilizada pela maioria das pessoas como uma fuga para as dificuldades do cotidiano. Os problemas do dia-a-dia são maquiados pela diversão televisiva. Calcada em um modelo comercial, estruturada sobre um sistema de grandes redes, a TV aberta brasileira precisa vender para sobreviver e, nessa direção, se especializa. vende no horário comercial e vende durante a programação. Vende produto, mas para garantir o Ibope, entreter e fidelizar o público, vende também idéias, valores e conceitos. Sem William Bonner, Xuxa ou Sinhozinho Malta, nossas roupas, jeito de falar, famílias e a imagem que temos do lugar em que vivemos seriam diferentes. Diante disso, percebemos que a TV está presente na vida da maioria das pessoas e pode exercer grande influência em todas elas. O que nos cabe, portanto a investigação de como essa influencia se dá. De acordo com dados de 2003 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11,6% da população brasileira com 15 anos ou mais é analfabeta, ou seja, tem a televisão como uma das únicas fontes de informação. Aquilo que é apresentado na telinha torna-se verdade absoluta para aqueles que não possuem outros referenciais informativos ou repertório que lhes permita fazer uma leitura crítica do meio. Neste caso, portanto, a TV é um meio de comunicação ditador de regras, modas e estilos. Seguindo essa linha de pensamento, para muitos, a televisão introduz novas idéias e apresenta oportunidades para desvendar fatos que seriam desconhecidos, caso não fossem transmitidos pela TV. Por exemplo, lugares que muitos não poderiam visitar guerras, personalidades internacionais, entre tantas outras coisas que não estão ao alcance de grande parte da população, tornando-se conhecidos por estarem sempre na televisão. Os comportamentos também são alterados pelo que é veiculado neste meio. Desde o uso de uma simples roupa até uma mudança na escolha política, a televisão é apontada por muitas pessoas como o indicador dos caminhos a serem seguidos. Muitos estudiosos e especialistas afirmam que a televisão é um meio que não possibilita a interatividade do telespectador**. As pessoas tornam-se passivas perante suas transmissões. Mas isso pode ser modificado a partir do momento em que a sociedade se tornar consciente dos seus direitos, interferindo ativamente na programação ou no que é veiculado. Muitos não têm conhecimento de que toda a população pode e deve intervir, já que a televisão é uma concessão pública. Verificamos, porém que a falta de um órgão regulamentador do meio dificulta o controle social dos conteúdos que veicula. A partir daí, constatamos a importância das Organizações Não-Governamentais, que exigem responsabilidade das emissoras. A maioria da população brasileira tem na TV sua principal fonte de informação, não por ser um meio manipulador de idéias, mas porque vivemos em um país em que as pessoas não possuem acesso a outras fontes, devido às suas condições financeiras e à falta de educação e politização. Qualquer um de nós está sujeito a ser influenciado pela televisão, assim como por qualquer outra mídia, dependendo do repertório de cada um e do meio em que vivemos. A televisão tem um papel importante na formação das pessoas e pode levá-las a refletir sobre a vida e sobre a sociedade em que vivemos. As crianças e os adolescentes brasileiros são provavelmente os que mais vêem televisão no mundo. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos (CASTRO, 2004), entre novembro e dezembro de 2003, em dez países: Brasil,Estados Unidos, México, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e China a pesquisa indica que as crianças brasileiras são as mais televisuais de todas as crianças dos dez países pesquisados. Portanto, no Brasil, as crianças passam mais tempo diante da televisão e menos tempo na escola, menos tempo brincando com os amigos, menos tempo lendo entre outras atividades. Em suma, o que podemos deduzir de acordo com nossas pesquisas é que a televisão também serve tanto para entreter como para (des) informar e (des) educar.

(http://pt.shvoong.com/humanities/1745006-influencia-da-tv-na-vida/) RETIRADO EM 9 DE AGOSTO DE 2009

DITADURA DA TELEVISÃO (PONTO DE EQUILIBRIO)

Na infância você chora
Te colocam em frente da tv
Trocando suas raízes
Por um modo artificial
De se viver

Ninguém questiona mais nada
Os homens do poder
Agora contam só piadas
Onde só eles acham graça
Abandonando o povo na desgraça
Vidrados na tv
Perdendo tempo em vão, em vão, em vão, em vão!

Ditadura da televisão!
Ditando as regras, contaminando a nação
Ditadura da televisão
Ditando as regras, contaminando a nação

O interesse dos grandes
É imposto, de forma sutil, sutil
Fazendo o pensamento do povo
Se resumir a algo imbecil
Fofocas, ofensas, pornografias
Pornografias, ofensas, fofocas!
Futilidades ao longo da programação, da programação, da programação!

Ditadura da televisão!
Ditando as regras, contaminando a nação
Ditadura da televisão
Ditando as regras, contaminando a nação!

Numa manhã de sol ao ver a luz
Você percebe que o seu papel é resistir, não é?
Mas o sistema é quem constrói as arapucas
E você está prestes a cair .. ô ié

Da infância a velhice
Modo artificial de se viver
Alienação
Ainda vivemos aquela velha escravidão
Aquela velha escravidão. Aquela velha escravidão

Escravidão

Ditadura da televisão!
Ditando as regras, contaminando a nação.


Mensagem de Ana Maria Braga em seu programa “Mais Você

“E ai eu vou falar nessa mensagem de hoje, eu escolhi exatamente para falar de felicidade. Pra você buscar... Quer analgésico melhor, melhor do que felicidade? È idiotice né ?! A idiotice é vital... È... você ser meio idiota é legal pra você ser feliz. Deixa a seriedade pra aquelas horas onde é inevitável né? Tem horas que realmente você tem de ficar sério: mortes, separações, dores e afins, no dia-a-dia, pelo amor de Deus, vamos ser idiotas! Essa é a proposta aqui.”

Esse vídeo foi retirado do youtube, como parte do quadro TOP FIVE, do programa CQC, esse vídeo pode ser conferido no site www.youtube.com, com a palavra-chave: “top Five 28/07/08” ou no link: http://www.youtube.com/watch?v=5ZGy_VQmf0g

2 comentários:

  1. Dídatica com objetivos.
    Polêmica em sala de aula,
    Se fosse na época da ditadura vc pudia desaparecer =x
    aahauhauahuahua

    Projeto muito bom Kainã!
    Parabens!

    Seus alunos vão ter que encarar uma pedreira hauahuahuahuahu

    espero que eles sejam esforçados!

    abraços!

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  2. Excelente exercício!!
    Você conseguiu conciliar em seu texto exatamente o que se espera de um professor de língua portuguesa, já que os livros didáticos atuais não têm oferecido, ao meu ver, boas soluções para lidar com a a norma-padrão em sala de aula. Tive várias idéias em cima deste material e fico feliz de ver uma produção desta de um amigo. Deixo como sugestão em seu exercício mais um texto que pode ser trabalhado como dever de casa, http://www.youtube.com/watch?v=dX-ND0G8PRU, já que devemos selecionar boas fontes de informações aos nossos alunos e sabemos que a internet também não está de fora deste contexto de futilidades.
    Abraços!
    Jefferson.

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